Existem marcas Pessoais que nos criam uma inexplicável atração, sentimos proximidade e confiança e muitas vezes não sabemos explicar a razão. Sentimos que nos ligamos com a pessoa e pronto. Já sentiu isto? É normal acontece muito, aliás muito mais do que imagina se pensar nisto em consciência.
Quando inicia o seu processo de Personal Branding, deve iniciar precisamente a conhecer a sua identidade, a personalidade da sua Marca Pessoal. Se identificar a sua personalidade em torno de um arquétipo isto vai claramente ter impacto na ligação que vai criar com o seu público.
O que é um arquétipo?
O conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, foi usado na sua teoria da psique humana e teve um papel fundamental no uso de termos comuns da psicologia, como arquétipo, o significado de ego e a existência de um inconsciente coletivo. O seu trabalho influenciou várias áreas, para além da psicologia, como a antropologia, a filosofia e teologia. Fundou a psicologia analítica e defendia que personagens míticos universais residem no inconsciente coletivo das pessoas, independentemente da cultura, raça ou nacionalidade.

O termo arquétipo tem origem no grego antigo. Archein, que significa original, e Typos, que significa modelo ou tipo. Assim, podemos dizer que os arquétipos incorporam padrões ou motivações humanas fundamentais, e em resultado provocam emoções profundas.
O nosso cérebro organiza ideias. Neste processo de organizar e agrupar faz com que o reconhecimento de traços comuns nas pessoas e marcas nos ajuda a processar e entender uma história. E são estes pontos comuns que nos levam a sentir emoções especificas.
Depois dos estudos de Carl Jung, o conceito é utilizado pela consultora de liderança Carol Pearson, que desenvolve 12 arquétipos, onde faz ligação com marketing e que nos mostra que as marcas com mais sucesso são as que mostram mais personalidade, são mais honestas sobre os seus valores e crenças e trabalham para ter um impacto real na vida das pessoas.
Assim, utilizar o poder dos arquétipos para estabelecer uma marca forte, assente numa estrutura real, duradoura e eficaz.
Arquétipos na Marca Pessoal. Como utilizar?
Para todos os profissionais interessados em desenvolver a sua Marca Pessoal deve conhecer e utilizar o conceito do seu arquétipo para comunicar com o seu público-alvo.
Todos nós temos desejos humanos básicos, não é algo racional, apenas existem de forma instintiva e primitiva. Como somos todos diferentes, os nossos desejos ser igualmente diferentes, por isso é importante conhecer qual a sua motivação. O alinhamento da sua marca pessoal a um arquétipo vai permitir que a sua personalidade seja ainda mais familiar e destacar a humanidade de uma pessoal real.
Depois de identificar o seu arquétipo é importante identificar também o dos seu cliente, para entender o que o move, para saber utilizar a comunicação correta e provocar o desejo de trabalhar consigo.

A motivação da sua Marca Pessoal e os 12 arquétipos
Segundo os estudos de Carol Pearson, vamos identificar 12 tipos de arquétipos:
- Mago
- Herói
- Fora da Lei
- Inocente
- Explorador
- Sábio
- Amante
- Bobo da Corte
- Pessoa Comum
- Prestativo
- Cuidador
- Governante
Como fazer a ligação da sua motivação com o arquétipo?
Para fazer a ligação com uma personalidade deve desenvolver uma personalidade humana que usa uma estrutura arquetípica desenvolvida para provocar desejos humanos. Assim, e para fazer esta ligação pense no que o faz mover:
- Se é o Risco e Mudança vai existir ligação com Mago, Herói ou Fora da Lei.
- Se é a Independência e Realização vai existir ligação com Inocente, Explorador ou Sábio.
- Se é a Pertença e prazer vai existir ligação com o Amante, Bobo da Corte ou Pessoa Comum.
- Se é a Estabilidade e controlo vai existir ligação com o Prestativo, Cuidador ou Governante.
Os arquétipos da marca são uma ferramenta poderosa, que deve utilizar para trabalhar a su diferenciação, ser profundidade e destaca à sua identidade assim como criar uma ligação com o seu público alvo. Os detalhes das histórias que usam arquétipos são variados mas as estruturas básicas são admiravelmente consistentes.
Tudo que acontece é símbolo e, como representa a si mesmo perfeitamente, aponta para todo o resto.
Goethe, 1918
Tenha em conta que precisa de um arquétipo de marca dominante, que represente pelo menos 70% da sua personalidade de marca, os restantes 30% deve utilizar arquétipos secundários ou auxiliares. Agora pense na importância em alinhar a sua marca, a sua imagem, as emoções, a experiência, o tom de voz, a atitude, as opiniões e a linguagem a trabalharem em coerência. Sempre, mas sempre alinhadas consigo.
Quer aprender a usar o arquétipo para fortalecer a sua Marca Pessoal? Entre em contacto comigo aqui e vamos desenvolver o seu processo de Personal Branding.
Com carinho,
Raquel